11 de jun. de 2010

Olá à todos!!!

Este será o ultimo post que será apresentado no trabalho, porém tenho certeza que alguns integrantes do grupo continuarão a postar no blog, com o objetivo de realmente falarem de algo que gostam e se indentificam, pois nem todos tinham como objetivo alcançar uma boa nota.

Agradeço a todos aqueles que contribuiram até aqui para o desenvolviemto do trabalho proposto.

Principalmente aos motociclistas que nós forneceram material para postar.

Gratos,

Grupo Sob Duas Rodas!!!

9 de jun. de 2010

Moto Clube é muito mais do que viagens!!!


Olha as motos dos caras!!!














































E eles vão de uniforme!

Abutre´s Moto Clube

Viagem do Moto Clube Abutre´s para Caceres.

6 de jun. de 2010

Rock na Rua (30/05/2010)


Fotos cedidas por Paulo Cuba.
Postado por: Nicolle Bizelli

Acerca da nossa ida no Rock na Rua

Antes de mais nada, a Constituição do Brasil outorgada em 1988 me garante que:

Art. 5º:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Isto posto, eu vou explicar por que eu não fui no Rock na Rua (30/05/2010).
Tal evento foi em um domingo e eu tinha que entregar uma trabalho da matéria Pesquisa de Opinião e Mercadologia na segunda que se seguia imediatamente ao dia do Rock na Rua.
Como tudo na vida, a gente tem que aprender a priorizar. Então eu priorizei o meu trabalho de faculdade que deveria ser entregue no dia 31/05/2010, invariavelmente.
(Não sei se vem ao caso dizer, mas eu passei boa parte do domingo e segunda-feira INTEIRA terminando o relatório (parte escrita) desse trabalho).
Então, por causa disso, eu deixei de ir no Rock na Rua.
Mas, porém, contudo, todavia, entretanto...
Quando finalmente chega a hora da aula, um aviso na lousa da minha sala diz que teremos palestra nas primeiras aulas e que a apresentação do trabalho será feita após o intervalo.
Até aí, tudo bem, ?
Fomos e assistimos à excelente palestra.
Quando voltamos até a nossa sala...
Depois de MUITO tempo, o professor aparece e nos diz as seguintes palavras:
"Votação! Quem quer apresentar [o trabalho] na semana que vem?"
Os desesperados que não haviam terminado o trabalho, aqueles que detestam apresentações de trabalho e aqueles que ainda queriam dar uma incrementada em seu trabalho escrito votaram a favor e eram a grande maioria, então, assim ficou decidido.
Porém, em e-mails trocados com o professor, ele simplesmente me disse que vai corrigir todos os trabalhos depois das apresentações, o que configura NENHUMA consideração com aqueles que atenderam ao prazo correto e, antes disso, é privilegiar aqueles que não se preocuparam o suficiente com tal trabalho e que não o tinha pronto para entrega no prazo correto.
Obs.: a apresentação desse trabalho, agora, é amanhã.

Eu gostaria de explicar que fiz esse post a parte para não ter de SUJAR o post sobre o Rock na Rua com essa postura inadmissível de "certas pessoas".
", mas você não disse que não tinha ido no Rock na Rua?"
Sim, é verdade. E por não saber o que rolou lá que esse post vai ser em forma de protesto, contendo apenas o título e os créditos nele escrito.

"Foi , foi , foi mal aí, véi! Se eu falei um monte de coisa que você não gosta!
(...)
A livre expressão é o que constrói uma nação, independentemente da moeda e sua cotação/
Deixa eu falar, filha-da-pi!!! Pi-Expressão!!"
Referência da música "Deixa eu Falar" dos Raimundos.

E viva o politicamente correto, que não deixa nem a rainha do País das Maravilhas do gibi da Turma da Mônica Jovem dizer "Cortem-lhe a cabeça!".

Postado por: Nicolle Bizelli

28 de mai. de 2010

Nossa ida no Ibira Moto Point

Este é o post que todos esperavam!!!
Não?! Poxa... Mas vamos lá!

No dia 4 de maio de 2010, nós, eu, a Carol e o Dennys fomos no Ibira Moto Point.
Muito da hora!!!
A banda que estava tocando ao vivo chama-se Creedencial e, logicamente, tocava músicas do Creedance Clearwater Revivel. Pouco empolgante??

Então...
Lá, vimos motos de tudo que é jeito, tiramos fotos delas e de motociclistas...

Ganhei até adesivo de alguns motociclista que eu tirei foto, muito legal!!!
Aproveito a oportunidade para agradecer o Karniceiros MC, o Entreamigo Moto Turismo e o Abelhas do Asfalto MC pelos adesivos!

Lá também entramos em contato com o jornal MOTO VRUM, que é especializado em motos.

Ha!!! Uma coisa que nos chamou muito a atenção é o ambiente família que ocorre no motos clubes e que pudemos observar naquele dia!

Algumas fotos de acessórios e CDs que tinha lá:
É claro que eu aproveitei e comprei alguns botons para mim.
(Quem dera eu tivesse mais dinheiro naquele dia!)

Gente, é a coisa mais fácil do mundo tirar foto de motociclista.
É só chegar neles e pedir para tirar foto do brasão que tem no colete. Tem alguns que pedem para tirar foto da frente (rosto) também!
"Tira de frente também, se não, ninguém vai saber quem é!"

Teve até um caso curioso: eu pedi para tirar foto de dois motociclistas e quando os outros componentes do mesmo moto clube viram, eles foram se "enfiando" para sair na foto também!
Agradeço a todos!!! São muito gentis!!! Tinha só esses dois...
Aí apareceram outros dois!!! (Os que agora estão de frente são os que estão de costas na foto anterior).

Outras fotos:
A Carol e o amigo dela!!!

É isso aí!
Foi muito legal!!!
O próximo Ibira Moto Point vai ser em 01/06/2010.
Sempre no Ibirapuera, São Paulo/SP.
Não deixem de ir!!!

Esse domingo (30/06/2010) eu vou no Rock na Rua!!!
Esse também é um evento promovido por moto clubes e tem música ao vivo.
Para entrar é necessário doar 1kg de alimento ou 1 agasalho, afinal, ser motociclista também envolve ter responsabilidade social!
O Rock na Rua é um evento que é feito na rua mesmo. O motivo de ser feito na rua é para não limitar o espaço: as pessoas ficam na rua, na calçada, em uma rua próxima ou, até mesmo, na janela de sua casa. É para ter mais cara de um evento aberto. E também para não ter custos com aluguel de salão.

"Evento beneficente com Churrasco 0800 a partir das 10h"!!!
Depois eu conto para vocês!

Postado por: Nicolle Bizelli

MOTOCICLISTA ou MOTOQUEIRO

Lembre-se destas frases:

A moto você pode até comprar.
O espírito não.

Algumas verdades:
* há motociclistas fora da lei também (inclusive a história do motociclismo começou com os foras da lei pilotando Indians e Harleys no sudeste Americano)
* há motociclistas que usam a moto a trabalho também
* enquadramos nestas categorias também quem anda de triciclo
* nem todo mundo que anda de triciclo é motociclista
* metade dos motoqueiros pensa que é motociclista
* a outra metade nem sabe o que é um motociclista
* um motociclista tem sua moto como fiel acompanhante
* um motociclista dispensa mulheres para ficar com a moto

A questão do respeito é determinante neste assunto. O Motoqueiro não respeita nada que trafegue sobre 4 rodas ou mais, ou a pé. O Motociclista respeita quem não desmerece o seu respeito.

Há uma outra categoria também: a dos motociclistas sem moto.

Hoje é grande o número de moto clubes que utilizam carros de apoio, sempre pilotados por motociclistas integrantes do moto clube. Mas este é um outro assunto.

Uma curiosidade: Os ABUTRES 1% MC e os HELLS ANGELS 1% MC são declaradamente foras da lei (é esse o significado do 1%) e mesmo assim são motociclistas, sem dúvidas.

Em suma, mais do que o tipo de moto e as suas atitudes, há o seu espírito.
Fonte: Presto Maledetto MC

Adaptado do que foi publicado em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080115044143AAQDKv1
Material indicado para o Sob Duas Rodas por Paulo Cuba.

Postado por: Nicolle Bizelli

Entrevista com o motoqueiro João Sant'Anna


João da Cruz Sant'Anna Filho, 47, é motoqueiro e quer comprar uma "7 galo".
Veja na sequência a entrevista que ele nos concedeu:

1. Por que você anda de moto (invés de carro)?
R.: O verdadeiro motoqueiro só anda de moto. Carro só se for carona.
Ser motoqueiro é um modo de vida, uma filosofia ou um estilo. Imagine-se planejando uma viajem, o que levar, o caminho, as condições do veículo, o custo com combustível, etc... Só que, para o motoqueiro, só vai se for possível ir de moto, se não for assim, não vai e ponto final.
Importante: Você pode andar de moto o dia inteiro, como entregador, motoboy, piloto ou policial, mas mesmo assim você pode não ser motoqueiro.
Se o que você faz com a moto for por obrigação/trabalho, e no final do dia vai embora de carro ou de ônibus, então você não é motoqueiro. Motoqueiro tem moto e fim de papo!
Eu já fui motoqueiro... Já fiz viajem incríveis de moto. Hoje, devido ao meu trabalho, viajo mais de carro e a moto fica parada...

2. Há quanto tempo você é motoqueiro? Por que começou?
R.: Comprei minha primeira moto com 19 anos, uma DT 180 toda equipada para trilhas, depois de 4 meses com ela fiz uma viajem de 450 km, só parando para abastecer. Pouca gente fez isso, com uma moto 2 tempos. Descobri que estava no sangue. Eu sempre andei muito de bicicleta, muito mesmo, e pra pular pra moto foi fácil. Talvez foi por isso que as motos sempre me atraíram.

3. Anda de carro também? Pretende passar a andar somente de carro?
R.: A minha moto atual não me agrada nem um pouco, devido à falta de potência. Se não puder comprar uma “7 galo” (na minha época a 750 cc era chamada assim), vou andar só de carro.

4. Você tem uma forma peculiar de se vestir por causa da moto? Se sim, qual?
R.: Motoqueiro, quando vai pra pista, tem que usar uma jaqueta, de preferência de couro, devido a tombos... e luvas pro frio. Vejo algumas pessoas com verdadeiros uniformes ou trajes "espaciais". Acho um exagero ou forma de chamar a atenção, mas de forma alguma o verdadeiro motoqueiro chama a atenção com a roupa. Entende? (igual ao Pelé)*.

5. Você vai a algum evento de moto clube? Qual? Como obtém informações sobre eles?
R.: Já fui em muitos eventos: corridas de motocross, encontros de motoqueiros, como o de Barretos, o qual só perde em tamanho para o das Harleys nos USA, se bem que a crise financeira pode fazer a Harley fechar, uma pena. A divulgação acorre através dos motoclubes, internet (hoje) e cartazes em postos de gasolina...

6. Você levaria sua família a esses eventos? Por quê?
R.: Este é um problema. Só se o resto da família for de carro e aí, não dá pra curtir a viajem. Você vai querer ir acompanhando o carro, e sua mulher vai dirigindo... Já pensou? Hahahahahahaha. É melhor não. Brincadeira...
Sempre vejo casais indo à encontros, viajando sempre com várias motos juntas... É bacana, mas e as crianças???

7. Gostaria de fazer parte de algum moto clube? Por quê?
R.: É claro que sim, é uma forma de fazer amigos, de viajar juntos, se bem que gosto de viajar sozinho também.
Às vezes os encontros são mais dentro de casa do que na estrada... Mas é sempre bom. Hoje eu não faço parte de nenhum.

8. Que estilo de música você gosta? Seu gosto mudou por causa da moto?
R.: Isso é interessante. Não dá pra ouvir música na moto não é mesmo? Mas a referência musical do motoqueiro é o bom e velho rock, dos anos 60/70, de preferência. Por causa da influência dos filmes americanos do tipo easy rider. Por outro lado, os motoqueiros de motos japonesas de hoje são do tipo velozes e furiosos, e aí acho que curtem música eletrônica, uma coisa sem cabimento, hahahahahahahahaha... O mundo está perdido...
Eu sempre ouvi rock antigo, os clássicos do tipo Kiss FM e também os desconhecidos que só eu sei onde achar... Mas acho que a moto não me levou a isso e, pensando bem, os outros motoqueiros com quem costumava viajar não eram muito rockeiros...

9. O que a moto significa para você?
R.: Hoje eu tenho a moto mais como uma lembrança boa, ela ainda está na garagem, mas minha relação com ela mudou, o mundo mudou. Passear sozinho não faz mais sentido pra mim! E o resto da família?
Quando vou pra São Paulo e ouço as buzinas dos Boys, fico com um nó na garganta. Acho que é a mesma sensação do inventor do avião vendo seu projeto sendo usado pra guerra. Uma distorção do uso da moto, aliás milhares de pequenas motos... Uma visão do inferno... Ou de uma cidade da China... hahahahahahahahaha.

10. O que a sua família pensa em relação a você andar de moto?
R.: Pois é! Minha esposa e filhos (pequenos) gostam de andar comigo... Mas um de cada vez? É chato, não é? Eu ia trabalhar de moto, quando atendia clientes na minha cidade [Mirassol e São José do Rio Preto - ambas no interior de são Paulo], achava mais prático e barato... Mas e a chuva e poças, e se o notebook cair no chão? ...e se o notebook e eu caírem no chão? Uma trajédia... Entende? (Gisele)*.

11. Você já sofreu algum preconceito por andar de moto?
R.: Meu sogro era contra motos, eu tinha que sair escondido com aquela que se tornaria a minha atual esposa. Fora isso, acho que não.

12. Qual sua filosofia de vida?
R.: Pensar, falar e agir incomodando o menos possível as outras pessoas... Saber contornar os problemas com sabedoria, evitar os becos sem saída e usar boas alternativas sempre que possível!

13. Você trabalha/estuda em áreas que tenham a ver com motos? Se sim, qual área?
R.: Hoje trabalho com venda de peças e acessórios para veículos. Alguns itens são para motos, como câmaras de ar, bicos para pneus e parafusos de roda, mas não é minha linha central de produtos. O mercado mundial de motos está sendo invadido pela China. Talvez a sua próxima moto seja chinesa... Decadência total. hahahahahaha.

14. Conte-nos um caso curioso que aconteceu com você em relação à moto!
R.: Em 1992 comprei uma Honda CB 400 em Belo Horizonte/MG e fui para São José do Rio Preto/SP, são mais ou menos 900 km, mesmo indo devagar, ia fazer o percurso durante o dia. No trevo de Araxá meu pneu dianteiro furou e quase cai. Quando parei, notei um carro do outro lado da estrada também parando e um camarada saiu e foi me dizendo que também tinha uma moto igual e ia me ajudar a concertar o pneu. Fui com ele até seu sítio próximo, e com suas ferramentas desmontei o pneu, daí ele me levou pro borracheiro, que disse alguma coisa sobre minha câmara de ar ser imprestável. Como já era 18:30hs, o meu novo amigo motoqueiro disse: - Conheço um hotel bem barato, você fica até amanhã cedo, eu te levo na loja e com a câmara nova você segue viajem. E foi como aonteceu. No dia seguinte, às 9:00hs, a moto já estava pronta. Dá pra acreditar? Acho que este camarada não existia, só estava ali pra me ajudar, tipo anjo da guarda, entende? (Pelé e Gisele juntos)*.

[*Referência da propaganda: http://www.youtube.com/watch?v=0w3YNyfF-z0]

15. Gostaria de fazer algum comentário?
R.: Hoje, 26/05/2010, às 19:00hs, um motoqueiro se chocou de frente com uma carreta na rodovia bem perto da minha casa. Muito chocante? Na realidade, não.
• O modo displicente e amador com que as auto-escolas formam os futuros motoqueiros é um absurdo!
• A moto pequena é uma opção barata como meio de transporte, mas as ruas e estradas do Brasil e os motoristas não estão adaptados para essa realidade.
Que isso não sirva para desencorajá-los de ser motoqueiro, mesmo porque quem nasce assim, já é! Então se você for um, tome cuidado e seja feliz!!!

Postado por: Nicolle Bizelli

Vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=G19jP9PSMMs

Aí, galera!
Tem um vídeo que dá para ter uma noção de como um integrante de um clube de moto é, e como são os encontros deles!
Muito legal!

26 de mai. de 2010

Entrevista com Paulo Cuba do MC Novo Aeon

Paulo Cuba, 28, faz parte do moto clube Novo Aeon e é proprietário de uma moto Kasisnski, modelo Mirage 250 (o nome que ele deu a ela é Joaquina).
O Novo Aeon faz uma reunião mensal que é em todo primeiro domingo do mês (caso haja algum imprevisto, como data comemorativa, a data é adiada para o segundo domingo do mês).
Fora isso, o pessoal se encontra esporadicamente na sede para "jogar conversa fora".
Veja na sequência a entrevista que o Cuba nos concedeu:

1. De qual moto clube você faz parte e há quanto tempo?
R.: Faço parte do Novo Aeon Moto Clube desde 2009.

2. Qual a razão do nome do seu moto clube?
R.: O nome Novo Aeon usamos devido a Sociedade Alternativa, tanto falada e difundida por Rauzito (Raul Seixas) que foi influenciado pelo escritor ocultista britânico Aleister Crowley e sua lei de Thelema, que prega a liberdade de expressão e de fazer o que tiver vontade de fazer (desde que não prejudique outras pessoas), não apenas ser livre, mas sentir que é livre e a fuga da paranóia escravizante que a sociedade moderna e ortodoxa quer forçar para que todas as pessoas tenham a mesma cabeça, pensar tudo igual, ser tudo igual e assim fazer com que o indivíduo deixe de ser quem ele realmente é e passe a ser somente mais um “robozinho”.

Segue um trecho da música Novo Aeon de Raul Seixas:

"...Sociedade Alternativa, sociedade Novo Aeon é um sapato em cada pé, é direito de ser ateu ou de ter fé. Ter prato entupido de comida que cê mais gosta... É ser carregado ou carregar gente nas costas... Direito de ter riso e de prazer... E até o direito de deixar Jesus sofrer!" ♪

3. Como foi criado o brasão do seu moto clube?
R.: O brasão, basicamente, pegamos emprestado do próprio Rauzito, que é composta de uma palavra em latim Imprimatur, que era uma espécie de autorização usada pela Igreja na época da inquisição para autorizar ou legalizar um texto à ser publicado, e uma chave no centro representando a chave da Sociedade Alternativa.

4. Qual a história do seu moto clube?
R.: Em meados de 2007 alguns amigos como Serjão, Raul X, Falcão entre outros resolveram levantar sua própria bandeira, pois todos são apaixonados por motocicletas, mas que não queriam apenas mais UM moto clube, mas um moto clube compostos de amigos e que ambos queiram algo além, no nosso caso seria de trabalhos sociais. Todos os eventos que realizamos solicitamos alimentos que serão doados, ou quando em dinheiro, os valores são convertidos em alimentos e são doados. Como uma vez foi feito de comprar cestas básicas e distribuídos em uma comunidade carente que tiverem prejuízos causados por uma forte chuva.

O Novo Aeon é apadrinhado pelo Corvos Moto Clube, que é um dos maiores Moto Clubes do Brasil e são conhecidos também em ouros países como USA, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

5. Vocês promovem algum evento?
R.: Sim, todo ano existe um evento que realizamos na comemoração do aniversário de fundação do moto clube, ano passado foi realizado no ginásio de esportes de Itapecerica da Serra, onde pedimos que na entrada fosse doado 1kg de alimento ou R$ 3,00 que seriam convertidos em alimentos ou brinquedos que foram doados.

Fazemos também o Rock na Rua, que fechamos a rua da Sede, com autorização da Prefeitura de Embu, e também pedimos a colaboração de 1kg de alimento para ser doados. Este evento ocorre mais de uma vez por ano, mas não existe uma quantidade específica ou datas exatas para ocorrerem.

6. Vocês costumam participar de algum evento comum a outros moto clubes?
R.: Sim, sempre que existe algum evento e somos convidados procuramos comparecer, principalmente de Moto Clubes parceiros, procuramos ser recíprocos.

7. Qual a filosofia de vida que têm os integrantes do seu moto clube?
R.: Faça o que queres desde que não prejudique nada nem a ninguém.

8. Que estilo de música gostam?
R.: Rock em geral... e Raulzito sempre hehehe.

9. Vocês têm um jeito peculiar de se vestir? Se sim, como é?
R.: Não um estilo especifico como um “uniforme”, mas tipicamente jaquetas de couro e botas. Mas todos usam coletes de couro a onde são colocados os pets do moto clube.

10. O pessoal que faz parte do moto clube trabalha/estuda em áreas que tenham a ver com motos ou não necessariamente?
R.: Não precisam trabalhar em áreas sobre motos ou afins, um exemplo, eu mesmo trabalho com informática, o vice-presidente do MC é dono de um bar (antigo Pontão do Rock e depois o Novo Aeon Rock Bar que ficava na Av. Robert Kennedy em Interlagos).
Alguns só trabalham, outros estudam também e alguns já são graduados, por exemplo, sou formado em Redes de Computadores, outro membro que chamamos de Tchê, é formado em Administração.

11. O que é uma moto para você?
R.: Nossa menina, nosso amor, um sinônimo de liberdade...

12. Desde quando anda de moto? Por que começou? Anda de carro também?
R.: A primeira vez que pilotei uma moto, não era bem uma moto, era uma mobilete, isso eu tinha uns 9 anos (hoje estou com 28) e a emoção que senti ficaram gravados em meu DNA. Sou habilitado a 10 anos para moto e carro.

Já tive carro, mas aqui em São Paulo é um lugar que esta praticamente impossível dirigir, até em final de semana de madrugada existe trânsito, congestionamento...

13. Como sua família age em relação a sua participação em um moto clube?
R.: Em relação ao Moto Clube não existe muita reação, vejo mais com curiosidade, mas quanto a moto em si, bom, acredito que muuuitas pessoas que gostam de motos sabem bem como é a reação dos pais quanto a isso... Uma coisa que meu pai disse, e isso porque ele pegou muuuuito leve: “Por mim você nunca sentaria em uma moto, mas fazer o que ...”.

14. Você já sofreu algum preconceito por fazer parte de um moto clube?
R.: Nunca, nenhum tipo de preconceito, mas as pessoas olham achando que moto clube são gangs de baderneiros como naquele Game Road Rash, rs.

Existem muitos olhares curiosos e muitas pessoas até admiram o estilo das vestes por causa dos coletes enfeitados com botons e pets de outros moto clubes, e claro, suas "motocas", rs.

15. Gostaria de fazer algum comentário?
R.: Parabéns pela iniciativa pois é muito legal uma atividade como esta, acaba mostrando que um Moto Clube não é composto de pessoas baderneiras e causadores de problemas como muitos acham, e acham com certa razão, porque já existiu casos de membros de alguns MCs que já arrumaram confusão, entre outras coisas, e isso acaba manchando a imagem não apenas do MC que faz parte, mas também de todos os outros MC.

Com um trabalho deste acabam mostrando o outro lado do MC que poucas pessoas conhecem.

Moto Clube é como uma família, existem muitas por aí, umas grandes, outras pequenas... Umas mais conhecidas do que outras. Indiferente da quantidade de membros ou de tempo de estrada, o que faz a diferença é quando esta família é unida e o quanto ela respeita o próximo, assim é um Moto Clube.

Mais em: Comunidade no Orkut do Novo Aeon MC
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=21800596

Postado por: Nicolle Bizelli

Entrevista com motoqueira dos anos 70

Maria Cláudia Zanin Sant'Anna, 56, foi motoqueira nos anos 70 e tinha uma moto Honda CG 125.
Veja na sequência a entrevista que ela nos concedeu:

1. Por que você andava de moto (ao invés de carro)?
R.: Foi uma opção inesperada e inovadora (para a época) que resolvia, a princípio, meu problema de transporte (tempo e trânsito), mas depois curti muito...

2. Por quanto tempo você foi motoqueira? Pretende voltar a ser?
R.: Por 4 anos, de 76 a 79 (dos meus 22 aos 25 anos). Acho que não.

3. Você tinha uma forma peculiar de se vestir por causa da moto? Se sim, qual?
R.: Andar de moto já obriga a usarmos certos ‘apetrechos’, mas naquela época a lei era mais branda com a obrigatoriedade do uso do capacete (eu nunca comprei um...), então eu usava óculos especial para moto, uma bota de salto baixo para facilitar a mudança da marcha e quando estava frio uma jaqueta de couro que meu padrasto me deu (ele era da polícia rodoviária e eles usavam motos naquela época ) e luvas. Adeus vaidade... Os cabelos sempre cheirando gasolina e a pele sempre necessitando de limpeza...

4. Você ia a algum evento de moto clube? Como obtinha informações sobre eles?
R.: Não sabia nada do universo das motos quando comprei a minha, mas naturalmente fui me interessando por tudo que dizia a respeito, comprava regularmente e revista ‘Duas Rodas’ e ficava por dentro das novidades e também de moto clube. Naquela época não tinha as facilidades da internet.

5. Que estilo de música você gostava naquela época? Seu gosto mudou desde então?
R.: Eu gostava dos sucessos da época. Nacionais, Chico, Elis, Betânia, Gal, e internacionais, Bee Gees, Queen, Village People, Beatles, Creedance por aí. Em relação à música popular continuo gostando deles mesmo. Hoje em dia também gosto de New Age.

6. O que a moto significava para você?
R.: No princípio era um desafio e um meio de locomoção rápido e barato, mas depois passou a ser também o prazer de sentir-me livre, aumentava minha auto-estima, a moto era minha amiga e confidente.

7. O que a sua família pensava em relação a você andar de moto naquela época?
R.: A moto foi minha primeira grande aquisição e também banquei minha carteira de habilitação de moto; minha família que morava no interior só foi saber disso depois. Só meu pai que manifestou descontentamento e disse que eu deveria trocar por um carro, mas eu disse que não e ficou tudo bem.

8. Você sofreu algum preconceito por ser mulher e andar de moto naquela época?
R.: Eu acho que fui uma das primeiras mulheres a adquirir uma moto Honda CG 125. A Honda tinha acabado de lançar esta moto no Brasil e era fabricada em Manaus. Só tinham duas cores de tanque: laranja e azul. Era tudo muito novo, muitas pessoas me viam com estranheza, até paravam para olhar e mexiam comigo nas ruas... Outras me achavam corajosa.

9. As suas lembranças em relação à moto são positivas ou negativas?
R.: Mesmo com alguns arranhões, são 100% positivas. Às vezes ainda sonho que estou andando na minha moto.

10. Conte-nos um caso curioso que aconteceu com você em relação à moto!
R.: Eu era, na época, programadora Cobol de computador e em época de implantação de sistema, virava a noite trabalhando. Teve uma vez que saí do trabalho às 5h da manhã e estava indo com minha moto para casa. Lembro que fechou o farol num cruzamento da Av. Paulista e aí eu dormi. Acordei com um ‘motoqueiro-anjo’ (mas real) falando comigo. Ele disse que saltou rápido da moto dele e me segurou antes que minha moto caísse totalmente sobre mim. Foi um lance de segundos e me contou que eu fui escorregando em câmera lenta... Ele ficou mais assustado do que eu, coitado.

Postado por: Nicolle Bizelli

Entrevista com Mateus Kornetoff do MC Insane Riders


Mateus Kornetoff, 27, faz parte do moto clube Insane Riders e é dono de uma moto CBR 450.
O Insane Riders é reunido pelo menos uma vez por mês.
Veja na sequência a entrevista que o Mateus nos concedeu:

1. De qual moto clube você faz parte e há quanto tempo?
R.: Insane Riders, faço parte dele a 2 anos.

2. Qual a razão do nome do seu moto clube?
R.: O nome do grupo surgiu com a ideia de vários membros do grupo, que significa Motoqueiro Insano.

3. Como foi criado o brasão do seu moto clube?
R.: Originalmente o grupo era só de motos do modelo CBR450, por isso o brasão é de um motoqueiro pilotando uma CBR 450. Antes de virar um moto clube, o pessoal do grupo se chamavam amigos do Quality, porque mensalmente era feito um encontro do pessoal em um local com esse mesmo nome.

4. Qual a história do seu moto clube?
R.: Antes de virar um moto clube, o pessoal do grupo se chamava amigos do Quality, porque mensalmente era feito um encontro do pessoal em um local com esse mesmo nome. Surgiu com de uma comunidade no orkut de pessoas que tinham o mesmo tipo de moto, a lendária CBR 450. Com isso, esse pessoal achou que deveria começar a se reunir pelo menos 1 vez por mês em algum lugar, e isso acontece todos os meses a mais de 4 anos. O grupo cresceu, e hoje tem mais de 200 membros, com motos de modelo Speed e Naked com cilindrada acima de 450cc.

5. Vocês promovem algum evento?
R.: Como um moto grupo restrito, todos os nosso eventos são promovidos por meio da rede social Orkut, onde marcamos passeios e eventos. Quando existe algum evento maior, como Aniversário do moto grupo esses eventos também são divulgados em outras comunidades relacionados a motos também no site de rede social Orkut.

6. Vocês costumam participar de algum evento comum a outros moto clubes?
R.: Sim, sempre que convidado, o Insane Riders participa de ações sociais ou eventos de outros grupos.

7. Qual a filosofia de vida que têm os integrantes do seu moto clube?
R.: São pessoas de todos os tipo de etnia. Trabalham, estudam, e nos finais de semana costumam sair com suas motos para se divertir.

8. Que estilo de música gostam?
R.: Nenhum tipo de musica em específico.

9. Vocês têm um jeito peculiar de se vestir? Se sim, como é?
R.:Não, somente no caso ao andar de motos equipamentos de segurança como jaqueta, bota, luvas.

10. O pessoal que faz parte do moto clube trabalha/estuda em áreas que tenham a ver com motos ou não necessariamente?
R.: Não necessariamente. São Médicos, Policiais, Empresários, Radialistas, Engenheiros. Na sua maioria não trabalham ligados a motociclismo.

11. O que é uma moto para você?
R.: Sensação de liberdade e adrenalina.

12. Desde quando anda de moto? Por que começou? Anda de carro também?
R.: Ando de moto desde meus 13 anos, comecei porque sempre adorei e adoro tudo que é relacionado a motor e rodas, cresci nesse meio e sou apaixonado. Ando muito de carro também, é minha outra paixão, além de meio de transporte também como hobby o auto mobilismo.

13. Como sua família age em relação a sua participação em um moto clube?
R.: Reagem bem, por ser um grupo onde há respeito e um ambiente familiar. Tranquilamente pode apresentar qualquer membro do grupo a um parente ou levá-lo a um evento do grupos sem maiores choques culturais.

14. Você já sofreu algum preconceito por fazer parte de um moto clube?
R.: Graças a Deus, não.

15. Gostaria de fazer algum comentário?
R.: Uma frase que acho ótima e que realmente define o que um motocicilsta é:
Nada é mais forte que o coração e o companheirismo de um motociclista. Porque ele é forjado no calor do asfalto, no frio do vento, na água da chuva e na saudade dos irmãos que perdemos.
Postado por: Nicolle Bizelli